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Caixa reduz taxa de administração de fundos de investimento em até 60%

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Luiz Guilherme Gerbelli

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem alterações em seus fundos de investimento, com reduções de até 60% nas taxas de administração. Segundo a Caixa, o objetivo é expandir a participação do banco na indústria de fundos.

As alterações nos fundos incluem a redução do valor de aplicação inicial, cortes nas taxas de administração e lançamento de produtos. A Caixa reduziu o valor de aplicação em mais 14 fundos, dos quais seis também tiveram cortes significativos na taxa de administração.

“Ocupamos hoje a 4.ª posição no segmento de renda fixa, com 11,92% de participação de mercado. Agora, a estratégia da Caixa também é expandir sua participação na indústria de fundos nas classes Ações e Multimercado, colocando à disposição dos clientes produtos ainda mais competitivos também nestes segmentos”, disse, em nota, o vice-presidente de Ativos de Terceiros da Caixa, Marcos Vasconcelos.

A decisão da Caixa faz parte da estratégia do governo federal de pressionar outros bancos a reduzirem juros e taxas. O Santander, por exemplo, fez uma leva de reduções em maio e informou que está avaliando outra redução.

O Banco do Brasil, que baixou as taxas em maio, informou que “reavalia permanentemente sua política de taxas de administração para fundos de investimento, com vistas a adequá-la à realidade do mercado.” No curto prazo, porém, o Estado apurou que não deve haver alteração.

O Bradesco, que também já reduziu as taxas em maio, não deve alterá-las por ora. Já o HSBC não fez reduções específicas e disse que as taxas “variam de acordo com o mercado e com o nível de relacionamento do cliente”. Já o Itaú informou que está sempre analisando a necessidade de alteração das taxas, devido a mudanças externas, como redução da taxa de juros e competitividade.

Mudança
O mercado de fundos deve passar por uma transformação nos próximos anos se o cenário de juros baixos for mantido. Na avaliação de especialistas, a Selic no piso histórico de 7,5% ao ano tirou a atratividade de boa parte desse mercado.

“Com os juros mais baixos, os bancos precisam reduzir o custo da taxa de administração e diminuir o valor mínimo da aplicação”, disse Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Essa expectativa de juros baixos por um longo período deve mudar o tipo de fundos ofertados. “Vamos ver nos próximos dois anos uma fase de adaptação”, diz Alexandre Chaia, professor de economia do Insper. / COM MURILO BOMFIM E MURILLO FERRARI, ESPECIAL PARA O ESTADO


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